quinta-feira, setembro 21, 2006

SAGA CARUARUENSE

MULHER E SHOPPING
Em mais uma incursão profissional na Capital do Agreste, cá estou em um enorme e especial templo, onde posso aliviar minha compulsão de trocar cédulas de Real por objetos de primeira necessidade, como jeans, bijuterias, lingeries, bolsas e sapatos. Devo ter umas 30 calças jeans, mas é praticamente impossível não obter mais uma, especialmente quando essa uma específica custa menos de R$ 40,00. Problema é tirar a etiqueta depois. Nada contra marcas populares, mas é que as etiquetas costumam ser vistosas e, digamos, com caracteres especiais, como k, y, w e dois enes. Sem falar no famigerado apóstrofo + s. Ao menos se fosse Aninha’s Fashion High Level...

ÁGUA QUENTE EM PELE FINA
Posso me considerar uma profunda conhecedora da rede hoteleira caruaruense; já sei decorado, inclusive, a seqüência de alimentos no café-da-manhã, o lugar onde ficam cuscuz, macaxeira, inhame, charque, ovo e salsicha. Eu também sempre soube que conseguir tomar uma ducha quentinha também é missão impossível, sempre tomei banho aqui com água... como digo? Sim, “quebradinha a frieza”. Pois, pense num frio. Mas ontem foi diferente. Cheguei no hotel já perguntando se o apartamento estava com o chuveiro ok e o funcionário me respondeu, deixando passar um pouco de cinismo, que sim. O rapaz que me acompanhou até o quarto foi pessoalmente verificar se estava tudo em ordem e pediu para que eu visse se a água estava no meu gosto. Eu, incauta, na certeza de que ia tomar banho frio de novo, fui logo colocando a mão toda, já pronta para dizer que não tinha jeito mesmo. Aconteceu o não lógico: a água estava tão quente que queimou minha mão. Chamei o cara de filho de uma mãe e pus minha linda mãozinha na torneira da pia, bem friinha. O caba inda perguntou se tava muito quente... É o fresco...

MACUMBA NO QUARTO
Pedi que ele tirasse do frigobar tudo o que não fosse água ou coca light. E fui pensar no que ia jantar. Sim, excepcionalmente, ontem não foi dia de farra aqui. Aliás, eu é que não fui, pois estava mortinha e tinha que levantar às 5h30. Voltando ao jantar, tomei um susto. Fui escolher uma carninha e tava lá no cardápio (confira na foto): Filé ao Candoublê. Pois sim, o Cordonbleu (lê-se Cordonblê) virou quase candomblé. Pense! E eu, mais frouxa do que tudo no mundo, rezei uma Ave-Maria, um Pai-Nosso e pedi um X-Burg. Sim, não era Cheese, era X mesmo. Eu e minha mãozinha direita - vermelha e queimada.







MARCAS
Voltando às marcas, fiz um apurado aqui e encontrei o seguinte: Sanny & Rose (o nome das filhas do dono), Jovera (as iniciais do dono), Ronega (é Agenor ao contrário), Helia’s Fashion, Viammitt’s, Kikorum, Rhone, Attittude Street, Stalhe (acho que era Style), Devanneyu’s e por aí vai.

7 comentários:

Anónimo disse...

Ana, tu não ixeste!
Vou sentir tua falta.

Anónimo disse...

Zagnetron, Azzafi, Kaelif (lê-se caeliefe,segundo a dona. E quem é vai dizer diferente?), Adagio, Duran Jeans, Fallon (na minha opinião essa é a pior), Rone, Modevest, Metauru´s (olha o apótrofo), Niran, New yes (kkkk...), Offir (o nome do dono dessa é "Cesione" (puts!) Skydoos (essa parece nome de salgadinho), Thron Jeans Wear, Tutopia (aff...)
Tem mais visse? kkkkkkkkkk...

Anónimo disse...

Ronega e stalhe foram as melhores! mas me diz uma coisa...tu aguenta nao levar uma por 19,90???

bjocas

Vanessa Campos disse...

Eu quero uma roupa com essa etiqueta, devanneyu's. Tem certeza que isso né nome de motel não?

Anónimo disse...

Adorei o candomblé. :)

Anónimo disse...

Aninha,
Desde de sexta que procuro texto novo, sobre aquele fim de festa de quinta-feira e não acho nada!!!!

Anónimo disse...

Também quero!