sexta-feira, junho 06, 2008

A HISTÓRIA DA TOALHA AZUL

Fomos a Toritama fazer um atendimento num posto. Eu, de coordenadora do Agreste (o must!) dois enfermeiros (Paulinho e César) e Hilton, o chefe geral, em Pernambuco, vulgo a bala que matou kennedy, a curva que matou Senna, o cavalo do cão, a besta-fera, o todo-poderoso, o fuckbila, o tchôga, o tchongão...

Fomos fazer uma cirurgia rápida e nem nos preocupamos em levar outra roupa para trocar... Fomos saindo um por um da cirurgia, de acordo com a função... Hilton saiu primeiro, e, na hora em que eu tava jogando a bata no cesto, um baixinho Toritamense chamado Nelson disse: se quiser, pode ir lá na pousada e usar minha toalha azul, na primeira gaveta. Nem pestanejei: fui lá tomar uma boa ducha, pois pense que tava calor!!!!

Era muita pretensão minha! Quando abri a porta do cafofo de Nelson, a primeira imagem foi da bunda branca de Hilton! Murchinha, mas toda organizadinha, sem nenhuma marca... Pense a bunda organizada...

Eu: Desculpe, não sabia... E ele: "não, Hellen, tudo bem, pode ir ao banheiro enquanto troco de roupa". Perguntei por uma certa toalha azul e ele disse: "é essa? Nelson que disse que eu a usasse!". E eu: ah filho da puta, tem nada não... Limpar o rosto onde o chefe limpou a bunda é quase uma honra.

Tomei banho, enxuguei-me com papel higiênico (eu ia usar a toalha nem a pau!) e vesti a mesma roupa. Saí do banheiro pronta e Hilton estava se penteando. Quando sentei na cama para limpar os pés (com a toalha), chega César:

"Onde é que tem uma toalha azul?". Eu, já mexendo no chulé, disse: é essa? E ele? "Porra, nos pés é lasca..." E eu: Relaxa que só tenho chulé. Nem frieira nem bicho de pé! Ele entrou no banheiro com a toalha.

Eu e Hilton descemos e encontramos Paulinho subindo e perguntando: "Vocês sabem onde Nelson guarda a toalha azul?"

2 comentários:

Fernando Ramos disse...

Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

Vou usar essa tática quando viajar com uns amigos folgados que tenho! Muito bom!

Anónimo disse...

Cara...essa foi bem no baú em Hellen...bons tempos.....
Beijo,
Zezinha Lezeira