quinta-feira, julho 13, 2006

A porra do amor

Encerro aqui mais este gin
No anseio louco de alinhar o futuro incerto
Se tenho meu peito aberto, rasgado de uma dor insuportável,
é porque eu quis amar irresponsavelmente.
Não sei se me arrependa de maneira afável
Ou se peça mais gelo
Pra lembrar do desvelo que já não existe.
Sinceramente, é triste,
Mas bebo novamente.
Até que caia uma última lágrima da dor.
E é entre um e outro gin que parto para o novo
De novo.
E sem medo.

1 comentário:

Anónimo disse...

e parte para o ceará! Três vivas à BRA!