quinta-feira, novembro 08, 2007

A CAMA

E tome beijo, tome beijo, tome beijo... E eu me fazendo de tímida e insegura (homem adora!), mas doida para conhecer o quarto do moço. Nós nos abraçamos em pé. Homem adora fazer isso pra mostrar a dureza da “vida”. Sim, eu acho que o chá grego fez um efeito do cão porque nossos corpos estavam separados por algo que ocupava espaço além do natural, eu suspeitava de um engodo, pegadinha, enganação, fingimento, meia, coca-cola e por aí vai. A curiosidade tava já me matando e ele foi me conduzindo sorrateiramente para os seus aposentos, deitando-me em berço esplêndido, à luz do céu profundo. Leve como quem suspira, firme como quem respira.

Quando começamos o ritual mágico da tirada de roupas, eu doida pra conferir se era tudo dele mesmo, quase caí pra trás. Tive medo, juro que tive medo! Nem se ele tivesse gigantismo, varicocele, hidrocele, o diabo, não podia ser grande daquele jeito. E todo, todo rijo, do começo ao fim. Como um cidadão tem tanto sangue pra sustentar aquilo??? Tive medo, repito! Ia ser pior do que um parto natural... Era capaz de eu precisar ser submetida a uma perineoplastia depois da cópula. Quero não, prefiro ser abduzida para Marte por seres verdinhos, mas bem menores do que aqueles.
Olhei pra ele e perguntei: Foi o chá, foi? E ele: “o quê?”. Oxi, peraí, menino, eu não calço esse número aí não!!!! É tudo original de fábrica? E Percival:”Menina, menina, venha cá ver o que é bom”.

Pensei duas vezes e, enquanto fazia as contas do comprimento x profundidade, ele ia me beijando e eu já molinha... Encarei o desafio, pois tava curiosa pra ver que tipo de camisinha ele usa. Fiquei imaginando algo como a capa de um liquidificador... Ele tinha camisinha GG, vestiu a bela e empurrou o “pé”. Agora, vou dizer uma coisa, tirando o romantismo (ele é bom nisso) e o bilau descomunal, não era nenhuma maravilha do outro mundo. Até porque depois que o bicho despencou, umas duas horas após o levante, não levantou mais de jeito nenhum.

Não tô reclamando dele, nem desdenhando do feito histórico. É que tô sentindo na pele o sacrifício: a condenada arde, as hemorróidas idem e eu não consigo engolir nem saliva. Ando com dificuldade, não falo nem “ai” e tenho que dizer a todo mundo aqui no Hospital que tô com uma virose.

RESUMO: Percival é lindo, mas é de plástico e grande demais pra mim. Eu gostava mais do porra-louca. Taxímetro em 102 e vamos em frente! E tem mais: não quero mais saber dessa história de mulher frágil não. Desse papo de mulherzinha eu tô fora!

8 comentários:

Maria Laura disse...

Apoi mande Percival pra cá! hahahaha

Anónimo disse...

Ana Cristina, já disse que amo o jeito sem frescura que tu escreves? Senão o disse, está dito!

A Helen Quirino é muito escrota! Mas uma escrota que sinto falta?

A Helen disse que homem adora aqueles caprichos etc, mas não são todos. Eu mesmo afirmo: eu gosto!

Agora, o ápice do texto, na minha opinião, que me faz rir sempre que penso, é a tal capa de liquidificador. Putz, muito bom! A Helen é uma mulher muito macho mermo!

Agora, ficou uma pergunta:

1) A Helen teve ou não teve orgasmo? Ela disse que não foi nenhuma maravilha, mas não respondeu a isto. Hehehe.

E caso queira, visite a Coluna Fantasma. http://colunafantasma.blog.terra.com.br

Fernando Ramos disse...

Ana Cristina, mulher! Atualiza este blog porque já tô curioso pela próxima história da Hellen. rs.

Beijocas!

Sentimentalidades-Todas disse...

hhahahahahah
enfim, um texto feminino sme ser feminista, e o melhor, ainda ser rir muito por aqui......

Tenho uma nova "idalá"...
huhuhuh
Quero ser Hellen Quirino

Ana, estou linkando o "Além..."
abraços!!!!

Anónimo disse...

Eu também tô curiosa pra saber se você gozou ou não Helen....

comercialclube disse...

Gozou ou não Helen Querida?

Ana Lima Brava disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Tanta gente esperando encontrar um percival!!!

bjus!!!
HELLEN COVER DO SERTÃO!!!