quarta-feira, julho 26, 2006

Essa tal felicidade

Não, eu não vou discorrer aqui sobre minha paranóia com a idade, pelo contrário. Hoje, o texto não será engraçado, não terá relatos de viagens, não terá poesias, contos, nem sonetos. Hoje eu quero falar apenas de experiências de vida. Pois bem, não há outra vantagem de envelhecer senão as experiências que adquirimos, as vivências que vamos ganhando com o passar dos anos. Umas dolorosas, outras mais leves... É com elas que devemos continuar nossa jornada: tentando ser mais felizes, mais tranqüilos, mais pacientes, menos sisudos, menos chatos. Sim, menos chatos. Porque a gente vai perdendo a tolerância com a idade: reclama do trânsito, do som alto, da barriguinha protusa, da celulite, do garçom, da comida, da política, dos filhos, dos pais. Parece que as coisas vão perdendo o sentido para muita gente.

Ao invés de ficarmos resmungando sobre a nossa vida, penso que devemos SER FELIZES. Ponto final. Tudo o que eu falar a partir de agora terá um princípio único: TEMOS QUE SER FELIZES. Andar de mãos dadas; comer doces sem culpa; rir dos nossos erros; gargalhar mesmo, de mostrar os dentes; afagar um amigo; perdoar os desafetos; gostar de trabalhar; beijar, pegar uma corzinha na praia ou, simplesmente, ficar sob um guarda-sol comendo peixe frito; ir no zoológico e, sobretudo, olhar para uma criança e ver como a felicidade é simples. Sorrimos quando somos criança e vamos ficando sisudos ano após ano, não é verdade?

Problemas todos temos, mas está dentro de nós a capacidade de resolvê-los. Ao invés de reclamarmos pura e simplesmente da vida, que nós sejamos mais decididos e saibamos mudar nosso destino. Sempre gostei de ouvir que na vida tem jeito pra tudo, menos pra morte. Priu! Mude! Dê a volta por cima! Aja! Faça qualquer coisa, mas, por favor, seja feliz e sorria. Quer vir mais eu? Umbora!

1 comentário:

Anónimo disse...

Gostei muitíssimo da parte de comer sem culpa. Olha o affogato de chocolate aí gente!!!!! :*