sábado, agosto 04, 2007

CORTANDO O INÚTIL

Cansei da diversidade peniana, acho que vou me separar. Tô com preguiça do meu marido, Saulo. Depois de tanto chifre que ele me meteu, ele nem se importa com minhas puladinhas de cerca. Puladinhas, não... Na verdade, tenho dado verdadeiros saltos ornamentais. De frente, de costa, com mortal... Você precisam ver meu duplo carpado twist...

Sei que é errado descontar na mesma moeda, mas foi bom enquanto durou. Sabe que ele nem se importa mais? Chegou até a dizer que um homem sem chifres é um animal indefeso. Veja como são as coisas... Um amigo meu, companheiro de sina (vamos chama-lo de Jáquisson), disse que sou cornófila e que eu jamais deixaria tal título. Mas a verdade é que a hellenzinha aqui não güenta mais esse macho em casa. Hellen, Hellen, qual é a parte do LAVRA que você não tá entendendo?

E pior: ele continua com a tribufu. E quando chega empestado com o perfume de feira dela (ou é Gellus ou é Gellato), minha bulimia vem à tona. Aliás, nem sei por que motivo ainda deixei que ele ficasse aqui em casa durante mais de um ano depois que descobri a traição. Queria fazê-lo sofrer e tava com medo de dividir o patrimônio, mas agora chega! Quero ficar com o apartamento, pois eu escolhi e decorei tudo. Ele que saia e leve o que quiser.

Além do mais, minha vida sentimental anda tão agitada quanto a função turbilhionamento da minha Brastemp (claro que tenho uma Brastemp). Eu mal tenho tempo para meus pacientes (como vocês sabem, sou médica generalista). Como trabalhar é essencial, tenho que cortar o inútil. Saulo mal me vê, mas me satisfaz nas horas vagas. Saio com Alexandre Magno para nosso barzinho favorito uma vez por semana (quintas), com direito a esticar para algo mais. Encontro virtualmente com Bóris duas vezes a cada sete dias (normalmente segundas e quartas). O farmacêutico me encontra aos domingos. E Ludovicko vem marcando presença diariamente na minha cama, é mesmo que um ácaro, não desgruda nem a pau. Mesmo partindo do pressuposto que “lavou-tá-novo”, eu tô é de saco cheio dessa macharada toda.

Vou ficar só com Ludo que, como já deu pra perceber, ganhou meu coração maternal. Deve ser complexo de mãe, já que não tenho filhos. E eu que me importe...

5 comentários:

Anónimo disse...

É Hellen, tem horas em que até a variedade cansa. Chega um tempo em que a gente quer um único peito cabeludo pra se aconchegar.

Thais G. disse...

Como sempre, arrasando nos textos Hellem...

parabéns!

Anónimo disse...

Rapaz...senti um certo "quê' de angústia, misturado com ranzizisse...bem....Hellen é que tem hora que agente cansa é de tudo mesmo e com sua vida tão movimentada avalio seu casanço!!!! Beijo para Ana...

José Bezerra Netto disse...

nossa...tah diversificado...de monotonia vc nao pode reclamar...
vai ver tah na hora de arrumar outros...afff
negocio de complexo de mae...vai criar um cachorro q da menos preocupacao, ou "dor" de cabeca...

o texto tah massa...congratulations...
au revoir...

Renatinha disse...

Cara Hellen, realmente é chato ser gostosa. A variedade (mesmo com excelente qualidade) cansa, e a gente acaba selecionando mesmo, diferente dos espécimes masculinos, que, na maioria das vezes, optam pela quantidade (e se contentam com pouca merda). E pegar a Juventude né carência materna não, q tenho dois filhos, mas adoro o vigor dos menores de 25! hehehehe